
G1
Por quatro votos a três, os integrantes da Comissão de Mortos e Desaparecidos na ditadura decidiram acabar com o próprio colegiado. A maioria dos integrantes da comissão é de aliados do presidente Jair Bolsonaro. O Poder Executivo pode indicar quatro dos sete membros.
O trabalho da comissão, criada em 1995 pelo então presidente Fernando Henrique Cardoso, é encontrar os restos mortais de desaparecidos e reparar financeiramente as vítimas dos crimes cometidos durante a ditadura militar.
O relatório que recomenda a extinção vai ser encaminhado a Bolsonaro. O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos declarou, em nota, que a busca por desparecidos não termina com o fim do colegiado e que todos os processos judiciais em curso, dos quais a União é parte, continuam em andamento e sendo devidamente cumpridos.