Vídeos que circulam nas redes sociais mostram que ainda há concentração de manifestantes nas portas dos quartéis em alguns pontos do Brasil.
Em Brasília, por exemplo, enquanto ocorria a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), uma mulher presente no acampamento em frente ao quartel general do Exército prometia “resistir”.
“A barraca do hotdog continua firme e forte, alimentando os esperançosos, todos patriotas que continuam aqui na luta”, disse a mulher.
Em Campo Grande, o protesto reforçava o apelo às Forças Armadas com faixas e carro de som. Já em São Paulo, em frente ao quartel do exército da região do Ibirapuera, também continua a concentração de manifestantes, que dura pouco mais de dois meses. Faixas e bandeiras do Brasil são utilizadas nos atos.
Em Caruaru, a tenda da “resistência” foi desarmada no último dia do ano. Foram quase 60 dias de reuniões ininterruptas na Estação Ferroviária, em frente ao Tiro de Guerra, que voltou a ser livre.
Os simpatizantes, que iam todos os dias ao local, não deram muitos detalhes sobre a decisão de desarmar o palanque, mas prometem que irão seguir se encontrando para fazer oposição ao atual governo Lula.