A polêmica envolvendo a eleição do deputado Pastor Marco Feliciano para a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara Federal chegou à Assembleia. Em 2011, o parlamentar fez declarações polêmicas em redes sociais sobre africanos e homossexuais. Ele é alvo de ação penal no Supremo Tribunal Federal por estelionato e de inquérito no qual foi acusado de discriminação por frase supostamente homofóbica.
O deputado Pastor Cleiton Collins (PSC) afirmou que trabalha em defesa da família, como Marco Feliciano, e protestou contra as agressões direcionadas ao parlamentar. Collins acredita que se ele sair da comissão, vai ter muito mais força para manifestar suas opiniões. Adalto Santos (PSB), e Ossesio Silva (PRB), defenderam a renúncia do parlamentar para que consiga continuar firme nos seus fundamentos.
Teresa Leitão, do PT, questionou como uma pessoa homofóbica pode assumir a presidência da Comissão de Direitos Humanos. A deputada lembrou que até o Conselho Estadual de Direitos Humanos assinou um abaixo-assinado propondo a renúncia de Marco Feliciano. Daniel Coelho, do PSDB, argumentou que, pelas denúncias de racismo e homofobia, o parlamentar deveria deixar o cargo. Terezinha Nunes e Betinho Gomes, do PSDB, além de Manoel Santos, e André Campos, do PT, afirmaram que a indicação de Marco Feliciano foi um equívoco.
Já Odacy Amorim, do PT, demonstrou solidariedade com Feliciano em relação às agressões sofridas. Para o deputado, toda pessoa tem o direito de se expressar publicamente.