PDT e PR não asseguram alinhamento automático

Mário Flávio - 05.05.2013 às 13:25h

As dificuldades enfrentadas com o PMDB se repetem com outros partidos aliados ao governo. Com o mesmo objetivo de implodir possíveis apoios ao provável adversário Eduardo Campos, a presidente Dilma fez gestos de reaproximação com o PDT e o PR, que estavam distantes desde a “faxina ética” do primeiro ano de mandato. Mas os partidos aliados pretendem cobrar caro para não mudarem de lado. Mesmo com a reforma ministerial promovida para contemplar esses dois partidos, seus dirigentes continuam vendendo dificuldades para apoiar a reeleição e oferecer palanques a Dilma nos estados.

Em reunião recente com o presidente do PDT, Carlos Lupi, o presidente do PT, Rui Falcão, ouviu que em Pernambuco o PDT permanecerá com Eduardo Campos, e, em Minas, com o senador Aécio Neves, presidenciável do PSDB. No Rio Grande do Sul, os pedetistas vão lançar Vieira da Cunha contra a candidatura à reeleição do governador petista Tarso Genro, deixando o palanque presidencial em aberto.