Professores dizem que SINTEPE barrou oposição de usar o microfone na assembleia e criticam ida ao ato pró-Dilma

Mário Flávio - 17.03.2015 às 06:53h

Desde a semana passada que muito tem se falado sobre a palavra democracia. Seja nos atos em favor do governo na semana passada ou nos atos contra no último domingo. Questionei no meu Facebook a propósito do uso do termo, já que a própria rede social informou que o número de pedido de exclusão de amizades bateu o recorde durante os dias dos protestos. Mas vamos ao título do post. Na última sexta-feita (13) houve uma assembleia com os professores da rede estadual de ensino, quando foi decretado o estado de greve, já que os docentes cobram vários direitos e garantem que apenas 10% da categoria recebem o piso nacional. 

A oposição no Sindicato alega que foi barrada de ter direito a fala no ato. Era um grupo de aproximadamente 30 professores que formam a Oposição Alternativa Sintepe. Entre eles os representantes da regional Caruaru, que conta com membros da ATEC. A direção Estadual do Sintepe, que tem influência de PT e PCdoB, não concedeu o direito da palavra aos membros da oposição e ainda deliberou por uma marcha até o palácio do campo das princesas que, por coincidência encontreou o protesto pró-Dilma que estava ocorrendo em Recife. “Na nossa opinião , os professores foram cerceados no direito da fala e, além disso, foram usados como massa de manobra para engrossar o protesto governista”, disse o presidente da ATEC, Fred Santiago.