AETPC faz balanço de 2018 e apresenta propostas para melhorar mobilidade em Caruaru

Mário Flávio - 12.12.2018 às 09:50h

Na manhã desta quarta-feira (12) a Associação das Empresas de Transportes de Passageiros (AETPC) reuniu a imprensa e membros de diversos órgãos para fazer um balanço das ações da entidade em 2018. Os números foram apresentados e investimentos na nova frota dos ônibus das empresas e capacitação do pessoal.

De acordo com o diretor institucional da entidade, Ricardo Henrique, as três empresas que fazem parte do sistema de ônibus na cidade, Coletivo, Capital do Agreste e Tabosa, transportam cerca de 1 milhão de passageiros por mês, com mais de 38 mil viagens.

Na ocasião, ele apresentou propostas para melhorar a mobilidade no centro de Caruaru. “Temos que priorizar as ruas e avenidas por onde passa o transporte público. Implantar a faixa azul em ruas com largura adequada, além de ter infraestrutura em todas as vias por onde passam os ônibus. Os pontos de ônibus também devem ter estrutura acessível, com sinalização com número das linhas e rotas”, disse.

Ele ainda defendeu que os terminais tenham estrutura ideal para os usuários do transporte público e que a regulamentação das gratuidades sejam feitas, bem como das vans e toyotas que circulam todos os dias por Caruaru. “O transporte alternativo deve ser disciplinado, com a criação de locais fora da cidade, priorizando assim o uso do sistema de transporte regular no município”, garante.

Outras propostas apresentadas foram a regulamentação dos aplicativos, bicicletários, Rua Duque de Caxias como corredor exclusivo de ônibus, terminais de embarque rápidos, integração temporal e criar o projeto tarifa justa. “Temos que ter redução nas gratuidades, desonerações, criação de um fundo que concentre recursos oriundos de fontes alternativas de custeio, como é o caso de uma taxa municipal vinculada a cobrança do IPTU para o financiamento do STTP, uma CIDE municipal”, disse.

Ainda na coletiva de imprensa foi apresentado um diagnóstico com os principais pontos críticos no centro da cidade, que de acordo com Ricardo Henrique, travam o trânsito e acabam atrasando o percurso dos ônibus.