
Demitido após defender a criação de um partido nazista no Brasil, em episódio recente de um podcast, Bruno Aiub, mais conhecido como Monark, está vetado do YouTube. O influenciador digital foi avisado pela empresa de que está proibido de criar um novo canal, por ter violado “políticas de responsabilidade do criador de conteúdo” estabelecidas pela plataforma.
“Responsabilidade é prioriedade máxima para o YouTube, é muito importante que os criadores de conteúdo usem sua influência com responsabilidade — dentro e fora da nossa plataforma”, comunicou o YouTube a Monark, por meio de um e-mail.
A medida determina a suspensão da monetização do atual canal de Monark, que seguirá com os antigos conteúdos disponíveis para visualização. E estabelece que, a partir de então, o influenciador digital não poderá criar um novo canal dentro do YouTube ou se utilizar de terceiros para burlar as restrições.
O podcast do qual ele fazia parte entrou no centro da controvérsia depois que seu apresentador, Bruno Aiub, o Monark, defendeu que um partido nazista possa ser reconhecido por lei no país, o que contraria princípios constitucionais. Em vídeo publicado em suas redes sociais, o youtuber afirmou que “estava muito bêbado” e que se expressou de forma “insensível” com a comunidade judaica.
Na ocasião, Monark afirmou que “o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido” durante debate com os deputados federais Kim Kataguiri (Podemos-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP), que criticou o posicionamento do apresentador. Kim, por outro lado, adotou tom similar ao de Monark e é investigado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por apologia ao nazismo.