Artigo – Abaixo o Multi / Pluripartidarismo – por Severino Melo*

Mário Flávio - 17.11.2018 às 15:26h

Uma frase de efeito muito importante e interessante foi dita aos quatro ventos pelo Presidente Eleito, Jair Bolsonaro, durante a sua recente campanha política: “Meu partido é o Brasil”.

Quem me conhece sabe que de há muito eu verbero e reverbero contra ao que chamo de quatro mazelas da política brasileira: Analfabetismo Político; Partido Político com Dono; Político Profissional e Reeleição!

Concordo em grau, número e gênero, até me regozijo em ler o slogan: “Brasil acima de tudo; Deus acima de todos”.

Anda em voga um condensado de Cláusulas de Barreiras para que se faça desaparecer a grande parte dos “partidos nanicos do Brasil”. Estes que só servem para “negociatas”, “barganhas”, “compra de apoios” e outras transações espúrias que, amparadas por leis casuísticas, que visam dá aspecto de legalidade, são imorais até no mote de seu nascedouro. Nem tudo o que é legal, é moral.

Pessoalmente, eu já estava “exilado” da política partidária desde 2012, quando disputei a vice-prefeitura de Caruaru pelo PSOL, à época um partido pequeno que se impôs, lançando chapa “puro sangue” (Prefeito e Vice), contando tão somente com a dialética na persuasão do voto de consciência do povo caruaruense. O resultado foi aquele que os de boa memória se recordam.

De lá para cá, dentro da independência política que sempre me foi peculiar, fiz minha intensa autocrítica. Renasci das cinzas…

Tenho um novo olhar sobre o Brasil. Principalmente, na sua administração vindoura (2019 / 2022). Em apenas estancando-se a sangria o país prosperará.

Os partidos políticos estão em polvorosa!

Muitos donos de partidos simplesmente desaparecerão do cenário político nacional.

Muitos corruptos contumazes, que faziam da política profissional sua regra de fé e prática não terão condições de se locupletarem como a bem pouco tempo faziam.

Provavelmente voltará à tona o projeto das candidaturas avulsas!

Temos que votar em pessoas e não em agremiações partidárias.

Os mais votados é que devem ser os eleitos e os subsequentes os suplentes, regra de três simples para resolução do jogo.

Há de surgir uma quota para todo e qualquer que queira defender o mandato sem remuneração – mandato é “munus” público e não emprego!

A política partidária e os mandatos serão exercidos por profissionais políticos e não por políticos profissionais.

O Culto à Personalidade será banido e a ciência política será difundida não como educação, mas sim, como ensino. Pois educação é de berço, é de lar, é de criação! Enquanto que o ensino são as matérias propedêuticas e técnicas que diferenciam o grau de instrução das pessoas, afinal de contas, pessoa formada não é mais do que pessoa informada.

“Mil vezes o doloroso processo da conscientização, do que o anestésico da alienação ou o fel da omissão política”.

Eia e avante! Em 2020, Decerto, o processo eleitoral de Caruaru estará mais rico de pessoas e ideias!

*Severino Melo – smelo2006@gmail.com – fone whatsapp 999727818 – Cidadão Honorário de Caruaru desde 1985. Para quem mandato não é emprego e política não é profissão.