Sempre que me reporto às mazelas da política brasileira, afirmo que entre elas estão os partidos políticos com donos. O PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira – acaba de exemplificar o que digo. Ao que parece, interessa a certas agremiações políticas partidárias que seu filiados, tenham antolhos e sejam “analfabetos políticos”, pois as direções precisam estarem aptas para receber, sem maiores objeções, os “políticos profissionais”, mormente, aqueles que sejam bons de “reeleição”.
Nada pessoalmente contra quem quer que seja, mas, todos precisam entender que mesmo que se possa, não se deve, mudar de partido como se estivesse mudando de marca de roupa. Afinal de contas, nem tudo que é legal, é moral. Assiste razão de sobra aos membros do PSDB / Caruaru, quando numa luta titânica, conseguem soerguer o partido e agora a legenda é oferecida, pela instância estadual, de forma fisiológica a insatisfeitos oriundos de outra legenda.
Todavia, tem sido essa a esteira, utilizada como trampolim, mantida pelos políticos profissionais, através dos partidos que se aliam e logo após as eleições, seguem em carreira solo. Abro aqui um hiato, para parabenizar o dinâmico Raffiê Delon, em nome de quem cumprimento os demais membros do PSDB / Caruaru, pela coragem e hombridade da nota publicada.
Uma pena que, no sistema capitalista dinheiro (a raiz dos grandes males), usura e voto nunca sejam demais. Outrossim, quem pode mais chora menos e como a instância estadual se acha na razão de intervir na municipal, a instância nacional, pela mesma razão, pode intervir na estadual.
Já dizia o Marquês de Marica: “Aqueles que se julgam fortes diante dos fracos, verão mais tarde que são fracos diante dos fortes”.
*Severino Melo – smelo2006@gmail.com – para quem mandato não é emprego e política não é profissão.