Do Globo Esporte Caruaru e Região
A caminhada do Central em 2017 passa longe de histórias felizes. Último lugar na segunda fase do Campeonato Pernambucano, eliminação na fase de grupos da Série D do Campeonato Brasileiro, ocupando a lanterna, início de parceria com empresário acusado de golpes, salários atrasados e jogadores sem alimentação.
E a situação piorou nesta quarta-feira. A Patativa teve a piscina penhorada pela Justiça do Trabalho, dentro de um processo trabalhista movido pelo ex-técnico do clube, Humberto Santos, que comandou a equipe pela última vez em 2015. De acordo o treinador, a dívida do Central com ele é de aproximandamente R$ 100 mil. A piscina, que estava guardada no estádio Lacerdão, é avaliada em cerca de R$ 15 mil.
O GloboEsporte.com tentou entrar em contato com o presidente Lícius Cavalcanti, mas ele não atendeu as ligações.
Nadou, nadou, nadou…
No Campeonato Pernambucano 2017, o Central ficou na última posição do hexagonal do título, com nove derrotas em dez jogos. Em seguida, o clube anunciou uma parceria com o empresário Márcio Granada. Acusado de golpes, o brasileiro dono do Las Vegas United, dos Estados Unidos, teve a licença do time cancelada e viu os atletas voltarem para o Brasil após ações de despejo.
Ainda durante os jogos do Campeoanto Pernambucano, o alvinegro não pôde jogar a maioria da competição no estádio Lacerdão. O gramado ficou sem condições de receber uma partida oficial e teve algumas rendas confiscadas pela Justiça do Trabalho.
Seguindo os fatos que chamaram atenção na Patativa, durante a preparação para encarar o Náutico, após levar uma goleada de 5 x 0 na Arena de Permambuco, um dos jogadores do elenco, o zagueiro Sanny Rodrigues, reclamou da falta de alimentação e estrutura no clube, situação que repercutiu nacionalmente. Junto com tudo isso, o presidente Lícius Cavalcanti quase passou por um impeachment.