“Eu queria que o jornalista Souza Pepeu estivesse vivo, já que ele conhecia como poucos a história de Caruaru e alguns fatos específicos para ele analisar esse momento. Em conversa com outros cientistas políticos a gente chegou a conclusão que essa ausência do prefeito de Caruaru a festa de aniversário da cidade é histórica, uma situação que não é recorrente e a única explicação lógica é tentar evitar o confronto com os professores, devido a essa situação absurda que segue pendente e terá que ser solucionada pela justiça”, disse.
A analista disse que o diálogo e a participação social não saíram da da teoria. “A ausência do diálogo vai de encontro ao discurso de posse do prefeito, quando ele pautou a transparência administrativa e defendeu a participação social no governo, já que ele garantiu que o diálogo era uma ausência na gestão anterior. São princípios muito fáceis de falar, mas que não são colocados em prática”, citou.
Para Perpétua é um equívoco não ir aos eventos. “Um administrador público com perfil de estadista não pode se ausentar das responsabilidades e obrigações, mas quando ele não vai aos eventos mostra uma certa vulnerabilidade. Ainda dá para construir uma nova mesa de negociação, eu não enxergo do lado dos professores e do Sindicato nenhum movimento Talibã e muito menos ações terroristas. O que existe, nesse caso, é a ausência por parte da prefeitura de uma visão da participação popular na essência”, disse.