Cunha tomou o lugar de Dilma

Mário Flávio - 19.10.2015 às 06:56h

eduardo cunha

Do Blog do Inaldo Sampaio

Se, como diz o ex-presidente FHC, o impeachment de Dilma só virá se houver o empurrão das “ruas”, essa possibilidade ficou mais remota neste final de semana. Primeiro, porque Eduardo Cunha tomou o lugar da presidente no caldeirão da crise.

Deverá ser, a partir de hoje, o centro das atenções dos brasileiros, que querem saber até onde irá sua capacidade de resistência (a de Severino Cavalcanti durou apenas duas semanas) depois que a Procuradoria Geral da República divulgou as provas de suas contas bancárias na Suíça, abastecidas com dinheiro roubado da Petrobras.

Além disso, o pedido de impeachment que será apresentado amanhã pelos juristas Miguel Reale Júnior e Hélio Bicudo tem como ponto principal as “pedaladas fiscais” de 2015, que, na opinião de outros juristas, não constituem crime. Crime, dizem esses, só com lei anterior que o defina. E nem o Código Penal nem nenhuma outra lei tipifica “pedalada” como crime.

Os brasileiros querem saber até onde vai a capacidade de resistência de Eduardo Cunha em comparação com a de Severino Cavalcanti