A deputada Caroline de Toni (PL-SC) alcançou uma importante vitória ao ser eleita presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. A eleição da parlamentar para liderar os trabalhos do colegiado mais disputado da Câmara representa um revés para o governo, que tentou articular um acordo com os partidos de centro para evitar que uma bolsonarista do PL assumisse a presidência da CCJ em 2024.

A CCJ desempenha um papel crucial no processo legislativo, sendo responsável por analisar quase todas as propostas em tramitação na Casa, além de temas jurídicos e eventuais processos de impeachment do presidente da República. Portanto, a eleição de Caroline de Toni para presidir a comissão representa uma posição estratégica importante no cenário político nacional.

Além da vitória de Caroline de Toni, outro revés para o Planalto foi a escolha do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), conhecido por ser um ferrenho apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro, para comandar a Comissão de Educação. Essas nomeações evidenciam um cenário de maior pluralidade e representatividade no ambiente político, com diferentes correntes de pensamento ocupando espaços de liderança e influência no Congresso Nacional.