A direção do Central reuniu a imprensa de Caruaru para apresentar um projeto a longo prazo para o clube. Além do presidente, Jandoval Bezerra, a entrevista coletiva contou com a presença dos diretores de marketing, Edson Rosal e social, Walter Jones e do sócio Milton Figueiredo. O empresário Manoel Santos esteve presente e explicou alguns pontos a serem abordados no projeto. Ele explanou que a ideia é acabar com a máxima que o Central é um time que não é viável financeiramente. 

Foi informado que vai ocorrer uma espécie de inventário, para que as contas do clube sejam todas informadas, passivo e ativo do Central, para que a partir disso, seja definido um planejamento e o novo presidente possa assumir o compromisso com esse ideal. “O momento é de união e esperamos contar com o apoio de todos. Sejam ex-presidentes, políticos, empresários. Temos que construir um clube viável e só conseguiremos isso com a junção de todos”, pontuou Santos. 

Na ocasião foi anunciado que a eleição do clube, marcada inicialmente para o mês outubro, foi adiada para o mês sequente, já que o time disputa uma fase decisiva na série D e por isso, na opinião da direção, a mudança se fez necessária. Foi anunciada ainda que não vai ter anistia de sócios para a eleição. 

“Não se trata aqui de uma montagem de chapa para antecipar a eleição, isso não seria correto. Vamos discutir eleição em outro momento. O foco agora é classificar o time, mas para o futuro, temos que pensar num planejamento. Quem assumir o Central a partir de 2016 vai ter o compromisso de arcar com tudo e não apenas com time”, disse. 

Na ocasião, Manoel Santos, descartou uma possível candidatura à presidência do clube. “Não tenho pretensões eleitorais no clube, mas espero que tenhamos uma única chapa, para que essa composição possa adotar esse projeto e possamos ter um clube em torno dessa ideia”, garantiu.