Durante sabatina da TV Globo, Miguel Coelho promete criar novos hospitais em Pernambuco 

Jorge Brandão - 13.09.2022 às 12:25h
Foto: Max Brito

A TV Globo iniciou, nessa segunda (12), uma série de entrevistas especiais com os candidatos a governador de Pernambuco. O primeiro a enfrentar a sabatina foi Miguel Coelho, do União Brasil. O candidato a governador detalhou o programa de governo e  apresentou soluções para as problemas do estado. 

O candidato disse que caso seja eleito, pretende reformar os principais hospitais, a exemplo do Restauração. Além disso, Miguel se comprometeu a construir 5 novas unidades hospitalares, 8 maternidades e 12 centros de diagnósticos no Sertão, Agreste, Mata e Região Metropolitana.

“Um desses hospitais ficará em Ipojuca; o outro, em São Lourenço da Mata; e mais um aqui nas proximidades do Recife; um no Agreste, para atender aquela parte mais populosa, como também no Sertão do estado. Petrolina é a única macrorregião que não tem hospital regional e vamos corrigir isso”, adiantou sobre a implantação de novos hospitais para descentralizar o atendimento.

O candidato do União Brasil também tratou sobre investimentos para acabar com o rodízio ou falta de água e saneamento. Miguel acrescentou que a concessão da Compesa vai acelerar os investimentos para ampliar o acesso da população ao abastecimento de água e tratamento de esgoto. “Para que Pernambuco possa universalizar água e esgoto, são necessários R$ 17 bilhões. No ritmo do PSB, a gente só vai bater isso em 2050. Isso é desumano, é condenar as pessoas e as gerações futuras à uma situação degradante”, explicou.

Miguel ainda reforçou o compromisso de reduzir os impostos da água, energia, além de isentar a cobrança de IPVA para carros com mais de 10 anos de uso e motos de até 160 cilindradas. “Metade da nossa população passa por insuficiência alimentar e o estado dando de ombros, não se importando com essa situação difícil do cidadão”, afirmou.

Na entrevista à TV Globo, Miguel afirmou que vai enfrentar os problemas no transporte coletivo da Região Metropolitana a partir da estadualização do metrô e da reestruturação do sistema de ônibus. Ao criticar o consórcio Grande Recife, o candidato apontou que não existe fiscalização e que acaba beneficiando os empresários do setor de transportes.