Desde o início da atual legislatura que os vereadores Eduardo Cantarelli (PSDB) e o presidente Leonardo Chaves (PSD) seguem divergindo em vários pontos. As críticas de Cantarelli ao prefeito Zé Queiroz (PDT) deram inicio ao desentendimento entre ambos. O presidente não aceita o uso de palavras como “inverdade” ou “mentira” por parte do tucano, que vira e mexe usa esses termos para fazer referência ao Chefe do Executivo Municipal. Leonardo já disse que não vai tolerar mais esse tipo de crítica.
A crise da educação aumentou a disputa entre ambos e na sessão da última quinta (05) o presidente leu o Regimento Interno e citou as prerrogativas dele e como um vereador deve se portar, num claro recado para o tucano. Em seguida, Chaves disse que Eduardo foi infeliz no momento em que de retirou da reunião junto com a bancada de oposição e fez críticas a ele, dando a entender que a Câmara era uma extensão da prefeitura. “Vossa excelência pode não ter tido a intenção de ofender, mas na hora que usa à Tribuna e diz que eu fechei a porta da Câmara, coisa que não fiz, mas disse que fechei a mando do prefeito, me ofendeu, eu não estou aqui para que o prefeito mande ou desmande, não sou pau mandado de ninguém, foi uma infelicidade sua, tenho a obrigação de manter a ordem nessa Casa e vou fazer isso”, disse.
A resposta de Cantarelli foi dura e o clima esquentou. “O senhor também foi infeliz quando se exaltou contra a minha pessoa. Eu o respeito, jamais iria trocar gritos, tanto que me contive, mesmo sendo mais jovem e acho que o senhor me deve um pedido de desculpas”, disparou. Chaves discordou de Cantarelli. “Não devo pedido de desculpas e não me exaltei, apenas repreendi na função de presidente da Casa, já que o Regimento me permite, pela falta de respeito que vossa excelência teve comigo”, pontuou. Eduardo rebateu, mas o assunto foi encerrado por ambos.