Entrevista de João Lyra teve tom de candidato

Mário Flávio - 26.03.2015 às 09:40h

  

 

Em entrevista ao programa Comando Geral na Rádio Cultura de Caruaru, o ex-governador João Lyra (PSB) falou sobre vários temas. Perguntado sobre uma avaliação dos quase três meses do governo Paulo Câmara, Lyra disse apenas que diferente de outros momentos, hoje, o país passa por grandes dificuldades, esquivando-se de avaliar a gestão do socialista. Perguntado porque não efetuou o pagamento dos outros R$ 5 milhões referente a compra do terreno doado pelo estado para a nova Feira da Sulanca, João Lyra afirmou que não fez o pagamento porque recebeu um parecer da procuradoria do estado, contrário ao pagamento. 

“Eu não podia pagar uma coisa onde a procuradoria, através de um parecer técnico, pedia para eu assim não fazer”, enfatizou. Questionado se era a favor da mudança da feira, o ex-governador disse que sim, porém, desde que os sulanqueiros sejam verdadeiramente incluidos na discussão. “Um box no valor de 27 mil reais é demais. É preciso buscar um entedimento com os investidores na busca por um preço melhor” disse. Sobre 2016, Lyra descartou a possibilidade de voltar a disputar o palácio Jaime Nejaim. Ele informou que o PSB tem excelentes quadros na cidade, e que apesar de Laura e Raquel já terem expressado o desejo de serem candidatas, colocando nomes a disposição, além de uma ampla discussão que o PSB deve iniciar sobre o assunto na cidade, ele pretender conversar com o prefeito Zé Queiroz e o deputado Wolney Queiroz, num tom típico de quem pode sair candidato a prefeito no ano que vem.

“Eu vou trabalhar para unir a Frente Popular, já que em 80% das vezes eu e Queiroz apesar das divergências nos unimos e lutamos juntos. Se não tiver como, podemos ter duas ou mais candidaturas aguardando o segundo turno para ver o que acontece” declarou. Já sobre uma aliança com o grupo de Tony Gel, João disse que apesar de Tony integrar o governo, fazer parte de um partido que integra o núcleo duro da gestão de Paulo Câmara, Gel sempre disputou ocupando o espaço de um outro lado da politica, o que deve acontecer em 2016.