O ex-ministro do Turismo, Gilson Machado (PL), afirmou, nesta quinta-feira (09), em conversa exclusiva com o blog, que não vai devolver o relógio que recebeu da equipe da presidência após a viagem ao Catar, em 2019. Quando recebeu a joia, Machado era presidente da Embratur.
“Desde o momento que recebi o relógio, vindo da equipe da presidência após a viagem ao Catar, quando ainda estava Presidente da Embratur, que avisei ao presidente Bolsonaro e pedi orientação. Ele orientou escutar o que falava o conselho de ética da Presidência e devolver se assim fosse o caso. O conselho decidiu pela não devolução“, disse Gilson Machado em conversa com o blog.
O ex-ministro do Turismo, ainda afirmou que não foi notificado pelo o Tribunal de Contas da União (TCU) pedindo para que a peça fosse devolvida. “Não fui notificado pelo TCU reformando a decisão do conselho de ética da presidência. Estou à disposição para o que determinar a legislação“, reforçou.
“Além de ser uma deselegância com quem ofereceu, já imaginou o custo para o contribuinte que seria manter com segurança todos os presentes recebidos por todos os integrantes de todos os governos que passaram do primeiro ao quinto escalão?“, concluiu Gilson