Para quem achava que a novela do dono do restaurante ia ter fim, mais capítulos devem acontecer hoje ou amanhã. Para a coordenação da campanha de Miriam Lacerda (DEM) os documentos apresentados pela Coligação Caruaru Com a Força do Brasil são frágeis e o fato de realizar a coletiva no restaurante Gonzagão ou inaugurar Comitê no local, não prova juridicamente que Carlos de Araújo é o dono do local, como explica o advogado Marcelo Cumarú.
“Veja a cláusula três do contrato de compra e venda apresentado por eles (situação), que afirma que Carlos de Araújo pagará ao credor até o dia 15 de novembro, mensalmente a quantia de 700 reais, a título de aluguel, vencendo cada mensalidade no dia oito de cada mês, acrescido juros de 5% ao mês e multa de 10% por atraso. Não tem como o dono do restaurante pagar aluguel a si mesmo. Pela cláusula deste contrato, portanto, o imóvel é de propriedade de Roberto Rosendo e Carlos de Araújo deve pagar aluguel mensal pelo uso do espaço do restaurante. Por isso, acreditamos que o nosso direito é bom e acredito que vamos ganhar o direito de resposta”, reforça Cumarú.