Passageiros que recorrem ao ônibus como meio de transporte enfrentaram longas filas e superlotação dos coletivos na manhã desta quarta (23), o 21º dia da greve do Metrô do Recife.
A paralisação, iniciada em 2 de agosto, segue sem previsão de acabar e com 100% da frota de trens circulando apenas em horários de pico: das 5h30 e 8h30 e das 17h às 20h.
O Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindmetro-PE) convocou para a próxima sexta-feira (25) uma assembleia geral em que serão debatidos os rumos da greve.
O encontro está marcado para 18h, na Estação Central do Recife, localizada no bairro de São José, área central da capital pernambucana.
O presidente do Sindmetro-PE, Luiz Soares, viajou para Brasília. Na capital federal, ele e diretores do sindicato irão se reunir com a ministra da Gestão, Inovação e Serviços Públicos, Esther Dweck. Na reunião, deverá ser debatido o acordo coletivo de trabalho 2023/2025 da categoria.
Os metroviários aguardam uma decisão do governo federal, responsável pela CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos), sobre as reivindicações da categoria, que são:
Reajuste de 7% no piso salarial, que atualmente é de R$ 1.954,04;
Retirada da CBTU do Programa Nacional de Desestatização (PND), do governo federal;
Garantia de estabilidade e realocação dos funcionários, em caso de privatização;
Reestruturação do metrô.
