
Do UOL
O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), estabeleceu um prazo de 48 horas para que o ministro da Justiça, Anderson Torres, e o governador do DF, Ibaneis Rocha, expliquem as medidas adotadas durante ações de bolsonaristas em Brasília.
Na segunda-feira (12), um grupo queimou carros, ônibus e tentou invadir a sede da Polícia Federal após a prisão de um líder indígena que apoia o presidente Jair Bolsonaro (PL).
A medida atende a uma ação do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que pede apuração dos atos de violência. O parlamentar falou em “escalada antidemocrática”. Moraes ressaltou que os fatos “ocorreram no contexto dos atos antidemocráticos” de pessoas insatisfeitas com o resultado da eleição, e que agiram com “violência e grave ameaça às pessoas”.
Moraes também negou parte da ação que pedia a investigação e indiciamento da primeira-dama Michelle Bolsonaro no âmbito do inquérito dos atos antidemocráticos. O senador citou Michelle como potencial financiadora de ações bolsonaristas após bolsonaristas divulgarem vídeos dizendo que a primeira-dama enviou sanduíches e refrigerantes para que eles se alimentassem.