Se uma empresa procura estabelecer novos paradigmas e quer construir uma nova maneira de gerir seus negócios, é necessário organizar-se de outro modo. O que é preciso para isso? Que se aja. Quando é preciso agir todas as vezes que é necessário mudar, existem duas atitudes muito comuns no comportamento de alguns colaboradores: a primeira é a pessoa cair na cautela imobilizadora.
O que é cautela imobilizadora? É a atitude daquele ou daquela que, ao ouvir que é preciso mudar as coisas, dando mais presteza , maior velocidade, maior eficácia, maior segurança, diz: “Vamos esperar mais um pouco, ainda é cedo. faz tempo que está assim, vamos deixar desse modo. Aqui no Brasil é assim, as coisas demoram um pouco a acontecer”. Essa é a cautela que imobiliza, que impede que as coisas aconteçam.
Nessa pandemia precisamos que essa cautela seja modificada, pois com a introdução da nova maneira de agir e movimentar os negócios através da tecnologia, precisaremos nós ressignificar no tocante da presteza, da velocidade e da eficácia perante ao cliente.
É preciso saber equilibrar a tensão da flexibilidade com a rigidez. Existe uma tensão entre o que eu mantenho, que é a rigidez, e o que eu mudo, que é a flexibilidade. Como é que se vive essa tensão? Estamos vivendo a emergência de novos múltiplos paradigmas. São novos tempos que exigem novas atitudes. Não dá para fazer a velha edição para as coisas que caminham em direção å ressignificação.
*Mário Disnard é professor