Opinião – Mais Tabata Amaral e menos Wolney – por Jeferson Tepo*

Mário Flávio - 18.07.2019 às 15:30h

Todo mundo sabe que o PDT é um partido de caciques políticos, porém, muitos acreditaram na possibilidade de uma renovação interna no partido, com pessoas oriundas de movimentos como o “Acredito”, que acharam espaço dentro do PDT para lutar por suas ideias e disputar campanhas.

Até carta de compromisso com o partido foi feita! (posteriormente rasgada com o objetivo de Ciro manter sua popularidade entre a esquerda e continuar sua velha prática de populismo).

Esse é o real retrato do PDT. E aqui em Caruaru não é diferente: o namorado da Fátima Bernardes, Túlio Gadelha (PDT) sentiu isso de perto e viu que o setor é dos Queiroz, como falou Wolney: “A fama de Túlio é grande, mas não dá poderes a ele para definir o fim ou a continuidade da comissão provisória de Pernambuco”.

Para o PDT o que vale é a força nas urnas e os grupos de renovação política dentro do partido seriam engolidos em algum momento. Isso foi testado pelo Livres no PSL e sabemos o resultado: jovens empolgados com a renovação política sem partido em pleno ano eleitoral.

A suspensão de Tabata Amaral do partido mostra que o PDT não tem nenhum compromisso com a renovação e, assim como é em Caruaru, é estendido por todo país: Ciro Gomes chegou a chamar o Movimento Acredito de “partido clandestino”, provando sua total ignorância sobre os movimentos da sociedade civil que vêm para renovar a política brasileira.

A deputada Tabata Amaral, diferentemente de Wolney Queiroz, está na Câmara sem padrinhos políticos, sem ser dona de partido, mas com muita determinação e preparo para fazer do cargo um mandato eficiente, não é à toa que no primeiro semestre de mandato já tem muito mais reconhecimento que o próprio Wolney que está na Câmara desde 1995.

Por que “mais Tabata e menos Wolney”?

Wolney e José Queiroz são caciques regionais do PDT e assim querem se manter. O que vale é alertar a toda JSPDT, que vem com uma pegada diferente de fazer política, para não quebrar a cara mais próximo da eleição e servir à velha política.

Tabata faz parte de movimentos de renovação que vêm com uma estratégia de mandato eficiente com pilares como honestidade, diálogo e dedicação. A deputada proferiu seu voto na Reforma da Previdência baseada em evidências e números, sem amarras ideológicas, compromissada com o ajuste fiscal no governo federal, seguindo seu compromisso de campanha.

O que necessitamos na política é esse ponto de vista da Tabata, e o problema é quando a renovação política é vítima da velha política tradicional e de partidos com proprietários que não respeitam cartas de compromisso, espalham mentiras e tentam jogar quem pensa diferente contra o povo. Falta pluralidade, honestidade e diálogo.

Wolney, num rompante, no mínimo, infantil, quando ganhou a recente eleição, chamou a prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB), de “fraquinha” e repetiu esse termo diversas vezes, mas não fez uma crítica construtiva e não contribuiu com Caruaru por birras políticas. É desse tipo de política que precisamos nos livrar o mais rápido possível, por isso precisamos de mais Tabata Amaral e menos Wolney Queiroz.

O primeiro passo para a construção de uma boa política é o diálogo.

Apenas para ilustrar isso, no Ranking dos políticos, Tabata está na posição 69, já o cacique Wolney Queiroz amarga a 525º posição – é a maneira de fazer política que demonstra esse resultado.

Tabata não perde nada saindo do PDT.