Após a vice-governadora eleita e coordenadora da equipe de transição do governo de Raquel, Priscila Krause (Cidadania), afirmar que a situação de Pernambuco está “dificílima”, o governo o estado realizou uma coletiva de imprensa, nesta terça-feira (27), para divulgar os dados financeiros do estado. Na ocasião, os secretários da Fazenda, Décio Padilha e do Planejamento, Alexandre Rebelo, apresentaram os dados financeiros do estado.
Durante a apresentação dos números, Padilha afirmou que Pernambuco está encerrando o ano com R$ 3 bilhões em caixa e R$ 3,4 bilhões em operações de crédito pré-aprovadas, com aval da União.
“O Estado de Pernambuco tem equilíbrio fiscal com base no Tesouro Nacional. Quem achar que não tem precisa, então, mudar as regras do Tesouro. Entregamos ainda o menor endividamento dos últimos anos”, disse Padilha. “É preciso fazer um plano robusto, as operações, os empréstimos, as operações com o que se tem. O Tesouro Nacional e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional assinou um relatório de que as receitas correntes estão equilibrados. Não vi transmissão de governo que tivesse uma transmissão fiscal como essa”, declarou.
O secretário Alexandre Rebelo ainda rebateu a suposta falta de R$ 1,5 bilhão para custear obras não previstas no orçamento de 2023. “Estamos entregando o Estado com R$ 3 bilhões em caixa. Muito mais do que o suposto buraco. O orçamento é um instrumento financeiro dinâmico. Ele será reavaliado no início do ano e esses R$ 3 bilhões existentes serão incorporados como superavit orçamentário. Isso acontece anualmente. No ano passado, por exemplo, prevemos R$ 41 bilhões e executamos R$ 47 bi”, destacou Rebelo.
De acordo com Padilha, o cenário econômico do estado é positivo e fez com que Pernambuco chegasse ao menor endividamento da história. “Tivemos um superávit de R$ 2,8 bilhão no último bimestre, somos bem superavitados. Chegamos ao menor endividamento da história, tendo um bom valor para empréstimo e também o orçamento próprio“.
“O dinheiro estará na conta quando fechar o ano. O que foi pego foi uma foto do orçamento enquanto ainda falta; é um filme, já que o Estado tem capacidade de investimento e opções de empréstimo”, concluiu Rebelo.