Pesquisa: 75% acham que governos devem ter piso de gastos com saúde e educação

Mário Flávio - 06.03.2021 às 10:55h

Pesquisa PoderData mostra que 75% dos brasileiros avaliam que os governos municipais, estaduais e federal devem adotar piso de gastos para saúde e educação. Outros 15% discordam.

Os dados foram coletados de 1º a 3 de março de 2021, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 509 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

CENÁRIO

O texto inicial da PEC emergencial aprovada pelo Senado na 5ª feira (4.mar) liberava os governantes do gasto mínimo com educação e saúde. Pressionado por senadores, o relator da proposta, Márcio Bittar (MDB-AC), recuou e manteve a obrigatoriedade.

ESTRATIFICAÇÃO

PoderData destacou, também, os recortes para as respostas à pergunta sobre a percepção dos entrevistados sobre a adoção dos governos sobre o piso de gastos para saúde e educação. Foram analisados os perfis por sexo, idade, nível de instrução, região e renda.

Os estratos que apresentam a maior taxa a favor da adoção do piso de gastos para saúde e educação: os que têm 60 anos ou mais (80%); os com ensino superior (87%); moradores do Sudeste (81%); e os que ganham até 2 salários mínimos (85%).

Já os que dizem que cada prefeito, governador e o presidente podem decidir o quanto investir em saúde e educação: os que têm de 16 a 24 anos (24%); aqueles que cursaram o ensino fundamental (23%); moradores da região Norte (32%); e os que ganham mais de 10 salários mínimos (28%).