A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (04), a Operação Nobreak, visando apurar contratação realizada pela prefeitura de Araripina, com verbas do Fundeb, em que houve vínculo com uma suposta empresa de fachada para o fornecimento de notebooks pelo valor de R$ 6.627,30 cada, totalizando R$ 2.849.739,00.
“De acordo com as apurações iniciais, teriam sido identificados supostas fraudes à licitação e um superfaturamento na compra dos notebooks, que totalizou R$ 1.286.697,41”, diz a PF.
A contratação foi feita por meio de adesão à ata de registro de preço n. 45/2021, do município de Curaçá, na Bahia, de acordo com a Polícia Federal.
“Há indícios da existência de uma organização criminosa especializada no desvio de verbas públicas e lavagem de capitais”, afirma a Polícia Federal.
São cumpridos cinco mandados de busca e apreensão, sendo 3 no município de Juazeiro, na Bahia, e 2 na sede da Prefeitura de Araripina.
Segundo a Polícia Federal, o objetivo é apreender documentos de procedimentos licitatórios, celulares e veículos.
Os crimes investigados são peculato (subtração ou desvio de algo público para proveito próprio ou alheio), pagamento com preterição da ordem cronológica de exigibilidade, fraude em licitação e contrato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.