De acordo com as informações repassadas numa entrevista coletiva, já se pode concluir que duas pessoas tiveram participação direta na morte do jornalista e colunista social Marcolino Júnior. Segundo a investigação, o assessor pessoal do jornalista, Davi Fernando de Oliveira, de 22 anos, foi quem planejou o crime. Ainda segundo a Polícia, Rafael Leite da Silva, de 32 anos, foi o executor do crime. A motivação, de acordo com o delegado Bruno Vital, foi patrimonial.
“Eles iriam vender o carro e provavelmente dividir o dinheiro”, disse o delegado. Uma terceira pessoa foi ouvida, mas de acordo com o delegado, foi apenas como testemunha e liberado em seguida. A causa da morte ainda não foi informada, mas os peritos disseram que duas perfurações foram encontradas no pescoço do jornalista.
Segundo o delegado Marcio Cruz, Rafael Leite teria sido preso ao tentar vender o carro e disse à polícia que receberia R$ 1 mil do assessor de Marcolino para se desfazer do veículo. Ele confessou a participação no crime. Os dois foram presos em flagrante e devem ser indiciados por ocultação de cadáver e latrocínio e já foram encaminhados para a penitenciária Juiz Plácido de Souza, em Caruaru.
A polícia trabalha com a hipótese de mais suspeitos de envolvimento na morte. O delegado de homicídios Bruno Vital informou que a investigação segue em sigilo. Ainda hoje mais informações sobre o caso.