A Polícia Federal pediu mais prazo, neste final de semana, para concluir as investigações que têm como alvo o presidente Michel Temer e o ex-deputado e seu ex-assessor especial Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), preso provisoriamente no presídio da Papuda, em Brasília.
O prazo dado pelo ministro Edson Fachin para que as investigações fossem concluídas era de 10 dias. Mas o diretor geral da PF, Leandro Daiello, considerou esse prazo insuficiente.
Temer e o “deputado da mala” estão sendo investigados com base nas delação premiada do empresário Joesley Batista.
Na última sexta-feira (9), o presidente da República recusou-se a responder ao questionário que lhe fora enviado pela PF (82 perguntas) por considerá-lo desrespeitoso à figura do chefe do Poder Executivo.
Já o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, levado para interrogatório naquele mesmo dia, resolveu ficar calado seguindo orientação do seu advogado.