Por que não um nome limpo para dirigir o PT? – por Inaldo Sampaio*

Mário Flávio - 05.06.2017 às 07:09h

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O PT elegeu sábado a senadora Gleisi Hoffmann para presidir o partido pelos próximos três anos. Ela foi apoiada, dentre outros, pelo senador Humberto Costa e ex-presidente Lula, que disse ao juiz Sérgio Moro, recentemente, que não tinha mais “influência” no PT. Era um militante como outro qualquer, sem condições de ditar regras sobre o futuro do partido.

Hoffmann disputou o cargo com o também senador Lindberg Farias, que teve apenas 31% dos votos dos 593 delegados que participaram, no DF, do 6º congresso nacional do partido. Os dois senadores poderiam presidir o partido em circunstâncias normais, mas ambos são investigados pela Lava Jato. Estão portanto sob suspeita, o que é negativo para a imagem do partido. Havia à disposição da legenda nomes limpos como o do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e o ex-governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro. Mas ambos não foram sequer considerados.