Prefeitura e entidades debatem sobre obras no Centro de Caruaru

Mário Flávio - 15.08.2019 às 10:56h

No dia que a obra da Rua XV de Nobembro completa o prazo de quatro meses a prefeitura de Caruaru reuniu as entidades de classe, CDL, Sindlofa e Acic, para explicar sobre o andamento do cronograma das obras.

O secretário de Infraestrutura, Rodrigo Miranda, disse que a primeira fase da obra foi entregue no prazo e que ficará faltando o asfalto. Essa parte inicial, chamada de fase 1, fala sobre as vias de veículos e após o período chuvoso, de acordo com o secretário virá a segunda parte.

“Essa parte depende muito das chuvas e existe a previsão até próximo a setembro de mais chuvas. Assim que isso acontecer vem a questão do asfalto e calçadas, além das paradas de ônibus. Vamos passar tudo num cronograma e ficar sempre em contato com as entidades. Se não acontecer no cronograma previsto vamos notificar as empresas e sempre entrar em contato com as entidades para alinhar isso”, disse Miranda.

Segundo o secretário de Desenvolvimento, André Teixeira Filho, a ideia é minimizar possíveis prejuízos com a chegada do fim do ano. O secretário da Fazenda, Diogo Bezerra, disse que a ideia é fazer um trabalho em conjunto com as entidades e falar, por exemplo, do projeto na Rua São Sebastião. “Estamos aqui para tirar dúvidas e se houver necessidade de um cronograma de reuniões, estamos à disposição”, disse.

O presidente da CDL, Adjar Soares, falou sobre a preocupação dos lojistas da cidade. “O projeto nos foi apresentado e os lojistas da Rua XV não foram ouvidos. O projeto em linhas gerais é bom, mas algumas questões precisam ser pontuadas. Tivemos com toda essa obra a retirada de mais de 100 vagas de estacionamento no centro. Isso já foi feito e não pode mais voltar. Mas algumas ruas paralelas ao centro não podem mais serem mexidas, já que elas sustentam o comércio. Isso que pedimos para ser feito e evitar prejuízos”, disse.

Também foi demonstrando pelo presidente da CDL uma preocupação com as praças de táxis, já que os cinco existentes no centro hoje se forem modificados, podem trazer prejuízos. Ele ainda pediu o cronograma de outras obras no centro. “A obra na Praça Leocárdio Porto e a construção dos camelódromos para que exista uma agilidade. Também precisamos ver algo sobre a quantidade de hidrantes no centro da cidade. Os que estão atualmente não funcionam e vivem sem água. Isso precisa ser visto para evitar futuras preocupações”, disse.

Adjar Soares ainda falou sobre a expectativa de receita para o fim do ano e que essa situação não pode ser atrapalhada por obras que possivelmente atrasem. “Temos a liberação do FGST, a semana da pátria, inclusão de décimo terceiro, dia das crianças e o mês de dezembro com a inclusão do pagamento do 13º do Bolsa Família. Então estamos pedindo aqui que aconteça o mesmo que houve com a Rua São Sebastião, que os comerciantes foram chamados para um debate prévio sobre a obra”, disse.

O secretário da Fazenda, Diogo Bezerra, disse que a prefigura estuda uma maneira de incentivar a criação de edifício-garagem para amenizar a situação do centro. “Vamos debater essa situação e buscar formas de incentivar esse tipo de projeto. O estacionamento da escola professor Machadinho também será melhor aproveitado e vamos estudar uma maneira de melhorar para que as pessoas que vierem até o centro possam estacionar por lá, já que é perto do trânsito”, disse.

Sobre a Praça Leocárdio Porto a prefeitura explicou que o projeto foi concluído, mas houve a solicitação dos ambulantes para que o espaço fosse coberto e por isso não foi entregue. “Quando foi solicitada a cobertura, tivemos que fazer um novo projeto e licitar, aí existem os prazos legais”, disse André Teixeira.