Um dia após reunião com o Secretário de Educação de Caruaru, Antônio Fernando, o SISMUC promoveu na manhã desta quarta-feira, a 1ª Assembleia Geral Extraordinária de 2015 com os Servidores Públicos da Rede Municipal de Ensino. O primeiro contato do ano entre sindicato e educadores serviu para colocar em dia os assuntos relacionados aos últimos acontecimentos de interesse direto da categoria. De acordo com o presidente do SISMUC, Eduardo Mendonça, a reunião com o Secretário de Educação de Caruaru, Antônio Fernando, foi mais um capítulo de uma novela que vem se arrastando desde 31 de Janeiro de 2013, quando da votação do famigerado PCC da Educação pela Câmara de Vereadores da cidade.

“Mais uma vez começamos da estaca zero e apesar de mostrarmos nossa insatisfação com o andamento das negociações, o que praticamente não existiu, estamos sempre prontos para tentar resolver de forma salutar toda essa situação que vem desgastando a educação de Caruaru”, apontou Mendonça.

Eduardo Mendonça informou ainda que mais uma vez o SISMUC e os representantes dos professores que participaram desta mesa de negociação trataram dos assuntos relacionados à revisão de artigo por artigo do polêmico PCC. “O secretário de Educação, Antônio Fernando, disse que vai enviar as sugestões ao Chefe do Executivo do Município, para que ele faça uma análise do que sempre pleiteamos e que em breve possamos ter uma resposta. Eu sei que houve pouco avanço, porém, a esperança de resolução renasce”, revelou Mendonça.

Em relação aos assuntos discutidos na pauta da assembleia, os educadores estiveram sendo informados sobre as mudanças da grade curricular nas escolas do Município inclusive sem a consulta do Conselho Municipal de Educação. “Essas mudanças vem mexendo na vida particular de vários professores”, revelou o professor Carlos Amaral “Carlão” diretor do Sismuc.

Quanto ao pagamento do 1/3 de férias, foi lembrado aos professores que eles devem procurar o departamento jurídico do SISMUC REGIONAL, para que possam resolver a situação judicial do problema. E por último, a categoria foi informada que ainda não houve nenhum posicionamento da Prefeitura de Caruaru em repassar as perdas salariais dos educadores da Rede Pública Municipal. De acordo com “Carlão”, somados os índices oficiais do MEC de 2014 a 2015, dão cerca de 22,41% a serem ressarcidos aos docentes.

“São recursos que a prefeitura está recebendo do FUMDEB e não repassando aos professores da Rede Municipal de Ensino, quando o próprio MEC afirma que deve ser repassado ao educador independentemente do salário recebido pelo mesmo. Em resumo, tudo isso na realidade é uma reposição de perdas e não um reajuste salarial”, detalhou “Carlão”.

Nova assembleia foi decidida pelos professores para ser realizada no próximo dia 10 de março a partir das 14h na União Beneficente dos Artistas de Caruaru. Lembrando que antes, no dia 27 próximo, está previsto para acontecer um novo encontro da Mesa de Negociação da Educação com o Secretário Antônio Fernando.