Promotoria recomenda adoção de medidas para segurança alimentar em Casa de Acolhimento 

Jorge Brandão - 19.04.2022 às 16:25h
Foto: Reprodução/Internet

Com a finalidade de fornecer a quantidade e qualidade de nutrientes necessários, considerando as faixas etárias e as demandas individuais, para todas as crianças acolhidas, as 32ª e 33ª Promotoras de Justiça de Defesa da Cidadania da Capital, com atuação na Infância e Juventude, recomendaram à dirigente da Instituição Casa de Acolhimento Abrigo Jesus Menino que adote as medidas necessárias para garantir o acesso à alimentação e segurança alimentar de todas as crianças acolhidas mediante a orientação de profissional de nutrição para a elaboração e adequação dos cardápios e aquisição dos itens de modo variado.

Para a adoção das medidas recomendadas, a dirigente pode para tanto contratar ou firmar parcerias com profissionais, clínicas, universidades, dentre outras instituições públicas ou particulares, mediante voluntariado ou não. 

“A recomendação decorre da inspeção realizada no final de março, na qual se observou pela segunda vez o problema e que não havia sido atendida as sugestões de procurar parcerias para obter melhor orientação nutricional para variar o cardápio principalmente frutas e verduras”, explicou a promotora de Justiça Jecqueline Guilherme Aymar Elihimas.

Por isso foi recomendado ainda a adoção providências necessárias para melhorar a organização interna quanto à aquisição e conservação de alimentos, notadamente de frutas, verduras e legumes, de modo preferencialmente semanal, evitando desperdício de um lado e falta de variedade de outro, como tem sido observado em razão do sistema atual de periodicidade mensal para itens que são pela natureza tão rapidamente perecíveis.

No prazo de 10 dias, a dirigente do Abrigo Jesus Menino deve informar às Promotorias sobre o acatamento ou não da recomendação.