Reunida em Brasília nesta quarta-feira (14), a executiva nacional do PSB aprovou uma resolução que coloca o partido numa posição de “independência crítica e propositiva” em relação ao governo da presidente Dilma Rousseff.

Os dirigentes nacionais chegaram à reunião sem unidade. Uma parte defendia a permanência do partido numa posição de “independência” e outra era favorável a sua ida para a oposição.

O governador de Pernambuco, Paulo Câmara, que não esteve presente à reunião mas conversou na véspera com o presidente Carlos Siqueira, foi a favor da permanência do partido onde se encontrava – ou seja, de independência em relação ao governo.

A resolução aprovada no encontro diz que o PSB não deseja se “irmanar” a outros partidos de oposição, que defendem saídas conservadoras para os problemas do país. No entanto, faz críticas ao governo Dilma dizendo que ele está entregue “às forças conservadoras e antipopulares, com as quais negocia sua sobrevivência”, sem conseguir restaurar a governabilidade.