O PTC entrou no debate sobre a sucessão municipal em Caruaru. O presidente da legenda na cidade, Johnny Edilson, disse que o partido quer entrar na disputa e mesmo o partido sendo da base do governo, pode sair com candidatura própria. “Hoje somos da base do governo, temos uma pretensão maior para apoiar a candidatura a reeleição do prefeito Zé Queiroz, mas diante dos fatos e por existir outros pré-candidatos, temos que agir de forma democrática e não podemos deixar de conversar”, disse.
O presidente Municipal do PTC explicou ainda que o partido pode até ter candidato a prefeito ou apoiar uma candidatura alternativa. “Temos um pré-candidato, Maninho Bezerra e já conversamos com os pré-candidatos Diogo Cantarelli e Lícius Cavalcanti, só temos uma definição, a gente só não apoia o nome de Miriam Lacerda, isso é fato. Para a proporcional estamos conversando com vários partidos, mas iremos aguardar a posição do nome para a majoritária. Veja esse exemplo: hoje uma situação interessante para o PTC seria compor com o PRP e o PT do B, caso a decisão seja apoiar a reeleição de Zé Queiroz. Se por acaso a gente feche com a candidatura de Diogo Cantarelli, poderíamos fechar com o PSDB e outros partidos e em caso de Maninho Bezerra, temos conversado com outros partidos”, disse em entrevista ao radialista Dimas Xavier.
Mesmo com a ideia de debater com os partidos uma conversa de Johnny com o presidente estadual do PTC, Eriberto Medeiros, vai ser fundamental para definir os rumos do PTC, que apesar de ter três deputados não tem representatividade na Câmara de Caruaru. Diante desse fato, o presidente do diretório não aceita compor com partidos que já tenham vereadores. “De forma nenhuma. O partido não vai servir de cauda para legendas consideradas grandes, isso é coisa do passado. O PTC elegeu três deputados, mesmo número de parlamentares que o partido do prefeito de Caruaru. Se conseguimos eleger um vereador, iremos deixar de ser um partido pequeno em Caruaru”, disse.
O curioso é que Maninho Bezerra, citado pelo presidente do PTC na reportagem, disputou a eleição de 1992 com Zé Queiroz, sofrendo uma das maiores derrotas da história política de Caruaru.