O prefeito de Caruaru, José Queiroz (PDT), segue mostrando que não quer perder a batalha pela ideia de convencer aos Sulanqueiros que o projeto da nova Feira da Sulanca é barato e um bom investimento para os comerciantes da região. Hoje pela manhã em entrevista à Rádio Cultura ele anunciou uma nova medida para atrair os possíveis negociadores para o espaço. “Vamos anistiar os débitos pelo valor mínimo. As pessoas que devem abaixo de 2400 reais serão anistiadas desse débito. Vamos mandar o projeto para a Câmara de vereadores e isso vai facilitar a vida de muita gente que hoje tem débito junto à Vara da Fazenda da Justiça, bem como na secretaria da Fazenda”, disse.
Queiroz disse ainda que a situação não gera renúncia de receita. “É anistia de receita, mas é feito pelos governos federal e estadual, para falcilitar a vida processual, ou seja, têm valores que o juiz da Fazenda nos diz que não compensa nem acompanhar o feito. São valores de 50, 100 ou 500 reais e isso nem leva a nada e facilita a vida da Justiça da Fazenda e a municipal”, disse.
O prefeito voltou a mostrar irritação sobre a resistência criada em torno do valor dos preços dos boxes e disse que meia dúzia que torce contra não vai atrapalhar o processo de transferência da Feira. Ele ainda desqualificou os que segundo ele, torcem contra. “Estão fazendo um cavalo de batalha que me surpreende. Todo mundo sabe da importância da transferência da Feira para Caruaru. Todo mundo aprova o terreno, fizemos uma negociação interessante para Caruaru e entregamos o projeto a cinco entidades de muita responsabilidade. Aí uma meia dúzia faz guerra para ver se atrapalha o projeto, mas não vai atrapalhar. Demos a garantia que os Sulanqueiros terão a escrituta do local e vou reforçar isso. Aparecem adversários meia tigela que tentam desfazer as verdades procurando apenas atrapalhar. Quem quiser construa o seu investimento onde quise, mas o da gente é bem pertinho e será a feira da Sulanca da felicidade do Sulanqueiro e agora estamos trabalhando por um prazo mais longo para que as pessoas possam pagar. Já temos o de 60 meses e vamos buscar mais. Quem compra vai pagar menos que o aluguel e será dono, o que não vai ocorrer com ninguém que aluna”, pontuou.