Recife e construção civil debatem habitacionais para o município

Lucas Medeiros - 04.05.2023 às 16:05h
(Imagem: Divulgação)

O Grupo de Trabalho formado pela Secretaria de Habitação do Recife com CREA, Sinduscon-PE, Ademi-PE e Associação Brasileira dos Engenheiros Civis, que tem o objetivo de identificar locais na capital pernambucana para a construção de habitacionais de interesse social, se reuniu nessa terça-feira (02). O encontro contou com representantes de mais de 40 construtoras, além de membros da Caixa Econômica Federal. O secretário Ermes Costa apresentou 12 terrenos possíveis de serem disponibilizados pela Prefeitura para a habitação e provocou os participantes a darem soluções para construção de habitacionais para a chamada faixa 1.

Estamos em constante diálogo com o setor construtivo em busca de soluções para o déficit habitaciona do Recife. É a construção civil que consolida toda a nossa política de habitação. A vice-presidente da Caixa da área de Habitação, Inês Magalhães, nos garantiu que Recife é prioridade no Minha Casa, Minha Vida. Temos a Prefeitura dedicada a garantir habitacionais de interesse social e o Governo Feder disposto a investir na nossa cidade. Não podemos perder essa oportunidade“, afirmou Ermes.

A secretaria está para iniciar os programas Bom de Morar, que oferece locação social para famílias com renda de até três salários mínimos e que comprometem mais de 30% com aluguel e está construindo um novo Programa Retrofit junto a Caixa, para a viabilização de recurs a serem utilizados na disponibilização de imóveis sem ocupação no Centro para a transformação em habitacionais. Além disso, o prefeito João Campos assegurou cerca de R$ 2 bilhões de crédito do BID para o programa ProMorar, que prevê o repasse de R$ 500 milhões para a habitação.

Faixa 1

A faixa 1 de financiamento do Minha Casa, Minha Vida é destinada a famílias que ganham renda mensal de até R$ 2.640 em áreas urbanas e renda anual de até R$ 31.680 mil no caso de áreas rurais. No Governo Lula, a União arca com até 95% do valor do imóvel. No novo formato, o teto que pode ser subsidiado passa a ser de até R$ 140 mil nas cidades e R$ 60 mil em localidades rurais.