O afastamento do ex-prefeito José Queiroz e do seu filho, Wôlney, deputado federal e presidente regional do PDT, do governador Paulo Câmara é um desdobramento do que ocorreu em Caruaru nas últimas eleições municipais. Naquela época, o governador deu seu apoio ao candidato do PMDB, Tony Gel, adversário histórico do ex-prefeito, que apoiou, mesmo a contragosto, para não ser obrigado a sair do seu campo de luta, a então candidata do PSDB e atual prefeita Raquel Lyra.
A mudança de posição do pai e do filho fortalece as oposições para 2018. Ela já conta no momento com o PTB do senador Armando Monteiro, o PT do senador Humberto Costa, o Avante do deputado Sílvio Costa, o PRB do deputado Ossésio Silva, o Podemos do deputado Ricardo Teobaldo e do advogado Antonio Campos, o PSOL do deputado Edilson Silva, o DEM do ministro Mendonça Filho e o PSDB do ministro Bruno Araújo.
Se aparecer alguém que faça essa costura, ainda que para o lançamento de dois candidatos ao governo estadual, o governador Paulo Câmara irá para a disputa menos forte do que em 2014.
Se as oposições se unirem, Paulo Câmara irá para a disputa de 2018 menos forte do que em 2014