Por Inaldo Sampaio
Seis chapas estão inscritas para disputar agora em outubro o controle do PT pernambucano, que praticamente ficou órfão após a renúncia do presidente Bruno Ribeiro. As de maior visibilidade têm como patrocinadores o senador Humberto Costa e a deputada Marília Arraes. O senador já definiu o seu candidato – o deputado estadual Doriel Barros, ex-presidente da Fetape, com apoio do deputado federal Carlos Veras, da deputada estadual Dulcicleide Amorim e do secretário Dilson Peixoto (Agricultura).
Todos pertencem à corrente “Construindo um novo Brasil”, que é a mesma do ex-presidente Lula e sempre foi majoritária em Pernambuco. Já Marília Arraes tem como candidata a deputada Teresa Leitão, ex-presidente do Sintepe, que é apoiada pela vereadora Cristina Costa (Petrolina) e o ex-vereador Múcio Magalhães (Recife). O problema com que o PT se defronta no momento é a construção de um discurso para as eleições municipais. Pela ética na política, contra o governo Bolsonaro e por crescimento com justiça social?
É pouco para sensibilizar os opositores do atual governo. O partido elegeu 13 prefeitos em Pernambuco em 2016 e se sair das urnas de 2020 com o mesmo número de prefeituras, terá obtido uma excelente vitória.