
O Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) apresentou preparativos das Eleições 2022 para os cônsules que atuam no Estado, durante evento realizado nessa segunda (22)
na Sala do Pleno. Diante do público formado por 25 diplomatas estrangeiros e representantes honorários, o presidente do TRE-PE, André Guimarães, resgatou a importância da criação do processo eletrônico, implantado há 26 anos, que foi responsável pela inclusão de todos os brasileiros na votação, mesmo os iletrados e com deficiências sensoriais.
“A urna eletrônica dá confiança e integridade às eleições. Nós entregaremos o resultado fidedigno da vontade da soberania popular e o povo brasileiro não aceitará nada diferente do que o respeito a sua vontaade”, assegurou. O diretor-geral do TRE-PE, Orson Lemos, destacou que o trabalho da Justiça Eleitoral é responsável por toda organização das eleições periódicas e tem, por marco legal, uma série de atividades cuja execução antecede a data do pleito.
Em seguida, o secretário de Tecnologia da Informação e Comunicação (STIC), George Maciel, sobre o funcionamento da urna eletrônica e sobre todas as etapas de segurança que envolvem o processo de recebimento e totalização dos votos eletrônicos. Maciel mostrou que muito o que se fala sobre possíveis fragilidades do sistema brasileiro são apenas boatos e que o uso de urnas eletrônicas é um recurso comum nos países democráticos do mundo.
Os cônsules gerais da França, Hugues Fantou, de Portugal, Marco Paulo Ferreira de Melo, e da Costa do Marfim, Giovanna Pessoa, foram convidados a testar a urna eletrônica que será usada no próximo dia 2 de outubro. “Foi muito interessante aprender sobre a tecnologia usada no Brasil, que é uma grande democracia”, disse o francês.
O evento foi encerrado pelo vice-presidente e corregedor do TRE-PE, desembargador Humberto Vasconcelos. “Temos o pro de progresso e pro de problemas. Estamos prontos para lidar com os dois”, garantiu. Participaram também do encontro as desembargadoras eleitorais Iasmina Rocha, também ouvidora do TRE, e Mariana Vargas, diretora da Escola Judiciária Eleitoral (EJE), além dos desembargadores eleitorais Carlos Gil, Rodrigo Cahú e Leonardo Maia (substituto).