Venda de loja do Central pode parar na justiça

Mário Flávio - 29.07.2021 às 08:55h

Do Blog do Eri Santos

Enquanto disputa com dificuldades a Série D do Brasileirão, o Central vive situação conturbada nos bastidores. Com débitos trabalhistas que ultrapassam os 2 milhões de reais, o presidente do Conselho Deliberativo do clube Caruaruense, Rubens de Oliveira, apresentou, na semana passada, uma proposta de venda de uma das lojas pertencentes ao clube, no entorno do estádio Lacerdão, para pagar débitos.

A ideia não foi bem aceita por boa parte de membros do conselho. Ente eles o procurador do estado de Alagoas, Sérgio Pepeu, sócio benemérito e conselheiro do clube, que solicitou explicações detalhadas por parte do presidente do conselho, sobre tudo que envolve a proposta de venda, sob pena de ação judicial. Além disso, para vender qualquer bem a gestão precisaria de aprovação de 2 terços dos membros do conselho, aproximadamente 60 votos, número praticamente impossível na avaliação de muitos integrantes do conselho.

No documento, o conselheiro solicitou também uma prestação de contas da atual gestão e explicações sobre o contrato ente o Central e a empresa Inovar, que assumiu o futebol do clube. Contrato esse, que segundo Rubens Oliveira, tem duração de 5 anos, com multa de 500 mil reais, apesar de este ser o último ano da gestão atual. A eleição par escolha da nova direção está previstas para outubro, podendo ser antecipada para setembro próximo.

Leia, na íntegra, a solicitação feita ao Conselho Deliberativo do Clube.