Wellington Carneiro: “Os outros candidatos conhecem bem estados e países vizinhos, mas não conhecem Pernambuco”

Mário Flávio - 24.08.2022 às 08:24h

O candidato a governador de Pernambuco, que disputa pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), pastor Wellington Carneiro, coloca o nome a disposição do povo pernambucano para oferecer uma nova proposta de gestão. O candidato foi o entrevistado no programa Cidade em Foco da Rede Pernambuco de Rádios, e pelo Blog do Alberes Xavier, na série de participações dos candidatos ao Palácio do Campo das Princesas.

Wellington pontuou que a quantidade de candidatos que concorrem este ano [10] é um estímulo para manutenção do seu projeto. Ele lamenta que alguns dos seus concorrentes “conheçam bem outros estados e países vizinhos, mas não conheçam Pernambuco. “A gente ver essa oportunidade de elevar o discurso sobre Pernambuco e trazer algo de novo de fato”, frisou.

O pastor Wellington justificou que o seu projeto está totalmente alinhado com a candidatura à reeleição do presidente Bolsonaro. “O que nós temos são divergências quanto a questão de Pernambuco […] Vale salientar e lembrar ao nosso povo, que quem vai administrar Pernambuco não é o presidente Bolsonaro ou o ex-presidente Lula, ou seja lá qual for. Quem vai administrar Pernambuco é um dos que são hoje candidatos e que tem procurado conquistar o eleitorado”, frisou.

Novo modelo de gestão: O candidato revelou que traz como proposta principal e imediata o fato de não ter nenhum compromisso com grupos “desses que até hoje comandam ou comandaram Pernambuco”. “Nosso compromisso é sobretudo com Deus e com o povo pernambucano”, falou. “Está no meu plano de governo uma reforma administrativa necessária. Nenhum Governador em Pernambuco conseguirá fazer uma gestão exitosa se não enxugar a máquina. Os que estão aí disputando e despontando nas pesquisas, todos eles estão atrelados a grandes grupos, e que eles vão ter que acolher cada partido, cada líder, cada um que esteja ofertando apoios a eles”, destacou.

Questão hídrica: Segundo o entrevistado, não faltam recursos para administrar e resolver a questão hídrica no estado. “Está muito mais relacionado da vontade de querer fazer. Os projetos existem, a população inteira sabe que há compromissos do Governo do Estado, não só de agora, mas lá de trás, para a construção de cinco novas barragens. Até agora só foi construído uma […] e existem recursos do Governo Federal para isso”, ressaltou. “Eu vejo que em Pernambuco falta muita gestão”, continuou.

Educação: “Não tem um setor sequer, uma área em Pernambuco, que não precise ser restaurada. E com a educação não é diferente. Nós vemos aí a própria classe dos professores sendo desrespeitadas todo o dia pelo Governo do Estado”, criticou. A proposta do postulante, é tendo sucesso nas eleições, enviar para a Assembleia Legislativa como uma das suas primeiras ações, a indicação para criação de um Conselho de Classe formado de Professores, Pedagogos e Profissionais da Educação, “valorizando o profissional dessa forma, dando vez, e voz, para ele se sentir valorizado”.

Segurança pública: “Pernambuco vive hoje um verdadeiro estado de insegurança”, ressaltou o candidato. “O Governo paga mal, o Estado investe mal, essa classe precisa ser valorizada”, pontuou. “Está em nosso plano de governo restaurar a Secretaria de Segurança Pública, nós vamos mudar a nomenclatura para ‘Secretária de Segurança Pública e Repressão ao Crime’, isso valoriza a classe”, pontuou.

Diálogos: Wellington Carneiro esclarece que neste momento da campanha política não há condições de haver qualquer conversa ou diálogos com outros candidatos. “É o momento agora da conquista do voto, de apresentar ao eleitor o projeto de cada um. E quem tiver no segundo turno evidentemente vai procurar dialogar com os demais. Eu no segundo turno vou procurar dialogar com aqueles que convergem com aquilo que nós defendemos”, afirmou.

Wellington Carneiro tem 48 anos, é pastor evangélico, advogado e graduado em Gestão Pública. Ele é filho de Oscar Carneiro, que foi prefeito do município de Correntes, também no Agreste, entre 1993 e 1996.