A dificuldade com as finanças da Câmara de Caruaru devido a Operação Ponto Final

Mário Flávio - 18.12.2014 às 09:55h

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Por Wedson Beudini

Pela primeira vez na história da Câmara Municipal de Caruaru, um presidente teve que fazer ao máximo de esforços para tentar administrar o financeiro de um Legislativo. Devido a Operação Ponto Final resultando na prisão dos vereadores e a convocação de suplentes por diversas vezes, Leonardo Chaves (PSD) se viu entre a cruz e a espada para pagar os salários de 23 vereadores titulares e dez suplentes, num total de 33 parlamentares em menos de um ano.

Segundo Chaves, uma força tarefa foi criada para gerenciar as contas da Casa. “Eu tenho preocupação com o financeiro da Casa, porque temos dificuldades se ultrapassarmos os limites. Faço a previsão anual e o acompanhamento mensal do financeiro. Durante todo esse tempo nós tivemos a preocupação de sempre arrumar uma forma de não ultrapassar o limite, nem dos 30% e nem dos 70%, que no caso é da convocação de novos vereadores”, explicou.

Inicialmente, para não perder o controle diante da situação por conta das mudanças que surgiram com o escândalo, o presidente do legislativo precisou cortar gastos com pessoal. “Tivemos que cortar na carne algumas coisas, como por exemplo, demitir funcionários, servidores e assessores para fazer face à essas despesas. Tivemos esses cuidados e graças a Deus não ultrapassamos o limite constitucional e vamos chegar ao fim do ano com as contas normais”, lembrou Leonardo Chaves.