Água Preta – Secretário do PDT-PE não aceita diplomação de Eduardo Coutinho e questiona TRE

Mário Flávio - 09.01.2013 às 07:45h

Sem entender as últimas decisões da Corte do Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE) referente às eleições municipais em Água Preta, o Secretário Geral do PDT de Pernambuco, Túlio Gadêlha, toma a frente e resolve pedir explicações.

Segundo Gadêlha, em Pernambuco o PDT disputou as eleições em 165 municípios, sendo majoritárias em 24 e elegendo 11 prefeitos, entre eles o do município de Água Preta. Só que neste, ele diz que o TRE não “aceitou” a vitória de Armando Souto, candidato eleito.

Para Túlio, o TRE não poderia ter anulado a primeira convenção realizada pelo PDT de Água Preta, uma vez que, o partido cumpriu com todos os pré-requisitos legais e estatutários. “Após a vitória do nosso candidato nas urnas, o TRE e resolve não reconhecer nossa convenção, e indeferir o registro da candidatura de Armando Souto (PDT)”, afirmou.

Ainda mais indignado, o secretário não entende o porquê da diplomação e a posse de Eduardo Coutinho, o segundo colocado nas eleições. “Com o registro de candidatura indeferido, os votos em Armando Souto tornaram-se nulos e mesmo assim, o Tribunal não quer reconhecer a nulidade dos votos”, reforçou.

Somados os votos nulos e brancos com os votos em Armando (anulados pelo TRE) o quantitativo de votos válidos é 44,37%. Ou seja, os votos nulos foram majoritários (55,63%) nas eleições municipais de Água Preta.

Embasado no Código Eleitoral vigente o secretário explica: “se mais da metade dos votos computados forem nulos, o município em questão deverá passar por novo processo eleitoral”. E completa: “a diplomação e a posse do segundo colocado nas eleições no Município de Água Preta é uma afronta o soberania popular”.

“Nosso prefeito é ficha limpa, não tem débito com a Justiça Eleitoral. Neste momento Armando Souto já deveria estar cumprindo seu mandato como prefeito de Água Preta, mas se o Judiciário não reconhece as eleições passadas, que se faça nova eleição. Sobre a posse do segundo colocado, acredito que o nosso TRE deve explicações aos pernambucanos”, completou Túlio.