A bancada do Partido Democrático Trabalhista (PDT) na Câmara dos Deputados anunciou nesta terça-feira, 6 de maio, sua saída da base de apoio ao governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A decisão ocorre após a demissão do ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, em meio a investigações sobre fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O líder do PDT na Câmara, deputado Afonso Motta (RS), afirmou que os parlamentares do partido atuarão de forma independente em relação ao Palácio do Planalto. A legenda também avalia não apoiar a reeleição de Lula em 2026. 
Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, deixou o cargo de ministro da Previdência Social após denúncias de irregularidades no INSS. Em seu lugar, assumiu o então secretário-executivo da pasta, Wolney Queiroz (PDT-PE).  
A saída da bancada do PDT da base governista representa um revés para o governo Lula, que perde o apoio de um partido que vinha sendo aliado desde o início do mandato. A decisão também pode impactar a articulação política do governo na Câmara dos Deputados.
