Bodocó – Ministério Público cobra regularização de serviços de Saúde e Educação

Mário Flávio - 22.11.2012 às 16:55h

Depois de informações de que desde a primeira quinzena do mês de novembro que haveria interrupção em serviços de saúde e educação no município de Bodocó, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), através da promotora pública Juliana Pazinato, recomendou à prefeitura municipal que essas atividades sejam regularizadas imediatamente, determinando ainda um prazo de 10 dias úteis para que o prefeito e os Secretários de Saúde e de Educação comuniquem as providências adotadas à Promotoria de Justiça.

Especificamente, houve informações da falta de atendimento atendimentos nos Postos de Saúde da Família (PSF), programadas para o mês de dezembro de 2012 no município de Bodocó, além de interrupção nos serviços de transporte de pacientes que fazem tratamento fora do domicílio, de transporte escolar e dos serviços relativos à prestação do ensino. Segundo a promotoria de justiça, foram ainda relatadas reclamações sobre a falta de médicos e outros profissionais da saúde no Município de Bodocó/PE, especialmente nos Postos de Saúde da Família, que já estariam constantemente sem médicos para promover o regular atendimento à população.

Também teria havido a demissão de médicos dos Postos de Saúde da Família e de professores da rede pública municipal de ensino e demais servidores municipais, o que teria agravado também a dificuldade de continuar as aulas até o fim do ano, algo atestado pelo envio de um Ofício a Promotoria de Justiça do município, por intermédio da Escola de Referência Estadual Artur Barros Cavalcante, preocupada com o aviso da Prefeitura Municipal de que antecipasse o término do ano letivo para 30 de novembro de 2012. Eainda, neste mesmo documento, foi relatado que as escolas municipais não contarão com o transporte escolar em dezembro, fato confirmado pelo pelo Secretário de Educação do Município de Bodocó.

Na recomendação, a promotoria ainda considerou as informações de que essa ausência de prestação dos serviços estaria relacionada ao fato de o atual prefeito, Brivaldo Alves (DEM), não ter sido reeleito nas eleições deste ano. De acordo com o ministério público, o não atendimento da recomendação implicará a adoção de todas as medidas necessárias para sua implementação, inclusive, com a responsabilização pela prefeitura municipal.