As eleições de 2024 em Caruaru trouxeram resultados interessantes, principalmente quando olhamos para os candidatos menos votados. Entre os dez que obtiveram o menor número de votos, algumas histórias se destacam, revelando nuances sobre a campanha e a receptividade dos eleitores.
A situação mais emblemática foi a de Clarice Guedes, do Partido Novo, que obteve apenas um voto: o dela mesma. Sua candidatura, que poderia ser vista como um ato de coragem em um cenário competitivo, não ressoou entre os eleitores, levantando questões sobre a estratégia de campanha e o engajamento político.
Outro caso curioso foi o de Ítalo Henrique, do PL, que, na véspera da eleição, anunciou apoio a outro candidato, resultando em apenas 2 votos. Essa decisão de última hora pode ter sido um reflexo da falta de confiança em sua própria candidatura e, possivelmente, prejudicou ainda mais sua imagem perante os eleitores.
Duas mulheres também figuram entre os menos votados: Tâmara Jéssica, do PSB, e Professora Ana Paula, do PDT, ambas com 3 votos. Essas candidaturas levantam questões sobre a representação feminina nas eleições e os desafios enfrentados por mulheres na política local.
Wesley Personal, do PT, e Maria Vilma, do União Brasil, conseguiram obter 6 e 7 votos, respectivamente. Embora estejam entre os menos votados, suas campanhas podem oferecer lições sobre a importância da visibilidade e da conexão com a comunidade.
Fechando a lista dos dez menos votados, temos Mila Vasconcelos (PCdoB) e Professor Marcos Galvão (União Brasil) com 7 e 8 votos, seguidos por Lucélia Lima, também do União, com 10 votos. Ambos os casos reforçam a ideia de que a estratégia e o planejamento são fundamentais em um cenário eleitoral.
Por fim, Josildo Leal do PSOL e Marlene Santos do PRD, ambos com 12 votos, encerram essa lista. Suas candidaturas podem indicar a dificuldade de certos partidos em conquistar espaço em um contexto onde os votos são altamente disputados.
