
Em uma reunião recente, o Partido dos Trabalhadores (PT) divulgou uma resolução que, em vez de oferecer uma reflexão autocrítica sobre o atual momento político e econômico do Brasil, preferiu apontar o dedo para velhos inimigos políticos. De acordo com a legenda, o governo Lula não avançou como se esperava devido à oposição constante e, em grande parte, por causa de figuras como Jair Bolsonaro, Paulo Guedes e Michel Temer.
No documento, não há uma única palavra de mea culpa por parte do PT. O partido preferiu jogar a responsabilidade da atual paralisia do governo em quem já saiu do poder, como Bolsonaro e sua política econômica, ou em Temer, ex-vice de Dilma Rousseff, caracterizado como um responsável pelas dificuldades que o Brasil enfrenta atualmente. Segundo o PT, esses nomes são os culpados pela falta de avanços no governo Lula, ignorando qualquer erro interno ou falhas de gestão.
O mais surpreendente, porém, foi a visão apresentada pelo PT sobre a situação do país. Em um contraste direto com as pesquisas de opinião, que apontam um cenário de crescente desconfiança e insatisfação, o partido afirma que o Brasil segue “de vento em popa”. Apesar da alta inflação, da escalada nos juros e da reprovação generalizada, o discurso petista se manteve otimista, desconsiderando a percepção de mais de 90% do mercado e a crescente insatisfação popular.
Essa postura do PT, ao se eximir de qualquer responsabilidade pela crise econômica e social, pode ser vista como uma tentativa de blindar o governo Lula das críticas, ao invés de reconhecer os desafios e trabalhar para resolvê-los. O partido parece preferir culpar terceiros, buscando refúgio na narrativa de que o Brasil ainda está no caminho certo, mesmo diante de evidências que indicam o contrário.
A culpa de Bolsonaro…

Segundo o PT, o país enfrentava um quadro de empresas quebrando ou pedindo concordata e de profunda penúria social, com 33 milhões de pessoas passando fome. O desemprego, herança dos quatro anos de Bolsonaro e Paulo Guedes, criou um cenário de angústia e desalento, com um legado de desastres, desde o meio ambiente até a segurança pública.
…E Temer?

Entre 2016 e 2022, segundo a nota do PT, sob Temer e Bolsonaro, o mercado de trabalho brasileiro foi devastado por políticas que desmantelaram garantias e direitos básicos e intensificaram as desigualdades. A reforma trabalhista de 2017, apresentada por Temer como uma solução para a criação de empregos, fracassou, resultando em um aumento do desemprego para 11,7% ao final de seu governo.
O boom do governo Lula

De acordo com o PT, o setor da construção civil vive um verdadeiro boom, impulsionado pelas obras do Minha Casa, Minha Vida. O mercado imobiliário cresceu 17,4% até o terceiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2023. Simultaneamente, a construção registrou em outubro a maior utilização da capacidade operacional (UCO) para o mês nos últimos 11 anos, segundo a CNI. Mesmo com os avanços, a remuneração dos trabalhadores permanece inferior quando se compara com países desenvolvidos.
Raquel no Morro da Conceição

Neste domingo (8), durante a Missa Solene de Encerramento da 120ª edição da Festa de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, no Morro da Conceição, Zona Norte do Recife, a governadora Raquel Lyra reafirmou o compromisso do Governo de Pernambuco em dar continuidade à requalificação do Santuário do Morro a partir da próxima sexta-feira (13). No dia 30 de agosto, o teto do templo desabou deixando duas vítimas. Aproximadamente 60 dias depois, com o aporte de R$ 1,5 milhão do Estado para os serviços, a cobertura do espaço foi entregue à população totalmente restaurada para a Festa do Morro. A vice-governadora Priscila Krause também participou da cerimônia.
Faixa em apoio a Raquel e João

A dois anos da eleição de 2026, quando a governadora Raquel Lyra e o prefeito João Campos vão, ao que tudo indica, disputar a eleição – ela desejando conquistar mais quatro anos de mandato e ele buscando um primeiro período no Palácio do Campo das Princesas – a Festa de Nossa Senhora da Conceição, que terá seu ápice no próximo domingo, exibe uma luta paralela por espaço nas casas e muros dos moradores do local onde estão exibidas faixas e cartazes de agradecimento, ora a um, ora a outro, pela ajuda dada para a concretização do evento religioso, considerado o mais expressivo da capital e que completa exatos 120 anos. As informações são do JC.