
A Justiça brasileira tem se mostrado implacável com as principais figuras da direita, trazendo à tona uma série de ações judiciais que colocam em risco a elegibilidade de alguns dos maiores nomes do espectro político conservador. De Jair Bolsonaro a Ronaldo Caiado, passando por Pablo Marçal e Eduardo Bolsonaro, muitos dos protagonistas dessa corrente ideológica estão sendo investigados e podem ser considerados inelegíveis, criando um cenário desafiador para o futuro eleitoral de 2026.
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República, é um dos maiores nomes da direita no Brasil. Contudo, sua trajetória após deixar o cargo tem sido marcada por ações judiciais que podem prejudicar suas pretensões futuras. Investigações envolvendo sua conduta durante a presidência, incluindo questões relacionadas a atos administrativos, podem resultar em um bloqueio de sua candidatura em 2026.
A Justiça está apertando o cerco, e a possibilidade de Bolsonaro ser barrado nas urnas se torna uma realidade cada vez mais plausível. Atualmente ele está inelegível e não pode disputar.
Ronaldo Caiado: governador sob fogo cruzado
Outro nome forte do campo conservador, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, com maior aprovação entre os governadores no Brasil, também não está livre de problemas com a Justiça. Ele se vê no centro de investigações que podem afetar sua elegibilidade. Ele teve o mandato cassado em primeira instância, mas pode obter no recurso os direitos de volta.
Caiado, que sempre foi uma figura de destaque no apoio a Bolsonaro, agora enfrenta acusações que podem culminar em sua inelegibilidade, complicando ainda mais os planos da direita para as próximas eleições.
Pablo Marçal e Eduardo Bolsonaro: alvos da justiça
Pablo Marçal, ex-candidato a prefeito de São Paulo, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente, são outros nomes da direita que estão sendo alvos de ações que podem impedi-los de se lançar em 2026. Marçal, que tentou se consolidar como uma alternativa no cenário político brasileiro, enfrenta processos que podem comprometer sua carreira política. Já Eduardo, deputado federal e líder em seu segmento, também está no centro de investigações que podem resultar em sua inelegibilidade, colocando em risco o legado bolsonarista.
Tarcísio de Freitas: A exceção à regra
No entanto, nem todos os nomes da direita estão sendo encurralados pela Justiça. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, conseguiu se livrar de uma condenação e está em uma posição relativamente mais confortável para as eleições de 2026. Tarcísio tem se mostrado uma figura pragmática, capaz de se distanciar de polêmicas que afetam outros líderes do campo conservador, o que pode garantir sua sobrevivência política nas próximas disputas. No entanto, dificilmente ele deixaria de disputar uma reeleição para o governo e arriscar uma eleição para presidência, a não ser que, a direita feche de forma incondicional com ele.
Michelle Bolsonaro: a alternativa em 2026
Com muitos dos principais nomes da direita sendo barrados por questões judiciais, uma nova opção pode surgir nas eleições de 2026: Michelle Bolsonaro. A ex-primeira-dama, que se destacou durante o período de governo de Jair Bolsonaro, pode ser uma alternativa viável para liderar o movimento conservador no Brasil. Sua candidatura, apesar de ainda ser uma incógnita, pode surgir como a grande aposta da direita para o pleito de 2026. Mas muitos defendem o nome dela para uma das vagas no Senado.
O futuro da direita brasileira em 2026
À medida que a Justiça continua a colocar obstáculos no caminho de figuras-chave da direita, o futuro do campo político conservador em 2026 parece incerto. Nomes como Bolsonaro, Caiado, Marçal e Eduardo Bolsonaro podem ser barrados pela inelegibilidade, e a ascensão de novas lideranças, como Michelle Bolsonaro, pode se tornar a última esperança para garantir a continuidade da direita no cenário político nacional. Resta saber como essa dinâmica se desenvolverá nos próximos meses e se a direita brasileira conseguirá superar os desafios impostos pela Justiça para conquistar a vitória nas urnas em 2026.