O secretário de Serviços Urbanos, Paulo Cassundé, participou da sessão ordinária de ontem na Câmara Municipal. A ideia era apresentar o projeto da Feira, mas nada de novo foi acrescentado. No entanto, devido a denúncia do empresário Rivaldo Soares, sobre um desmatamento no terreno onde vai ser construída a feira, os vereadores acabaram debatendo o meio ambiente.
O governista Marcelo Gomes (PSB) defendeu que a questão hídrica seja vista com cuidado pelo poder público com a mudança. “Como vereador e cidadão sempre fui à favor da transferência da Feira da Sulanca. É importante que tenhamos preocupação com as pessoas, para que todas tenham acesso à nova Feira. E como sugestão, que possamos aplicar neste projeto da feira a sustentabilidade ambiental. Por exemplo, a sustentabilidade hídrica, que possam ver uma forma de aproveitar as águas da chuva, água que não necessariamente possam ser utilizadas para consumo, mas que possam ser usadas para o condomínio, que pode trazer benefícios para barateamento dos custos”, frisou o vereador.
O vereador Jajá aproveitou para questionar o impacto ambiental da obra (tema recorrente nos últimos dias) e se há riscos do projeto ser embargado, por conta da legislação (Novo Código Florestal Brasileiro). Ele também sugeriu que, no caso de serem escolhidos representantes na Câmara Municipal para fiscalizar a obra, esteja um da situação e outro da oposição. “Também precisamos saber se durante o período em que a nova feira estará sendo construída serão feitas melhorias no Parque 18 de Maio. O secretário disse que ainda serão realizadas de 120 a 140 feiras no local onde ela acontece atualmente, e lá as condições são complicadas”, complementou Jajá.