O pré-candidato a prefeito do Recife pelo PRTB, Marco Aurélio, defendeu que a guarda municipal da cidade passe a atuar armada, durante entrevista ao Paralelo Podcast nesta quarta-feira (19). De acordo com ele, caso seja eleito, a bandeira será uma das metas do seu mandato.
“Guarda municipal tem que estar armado. Quem tem que fazer a segurança da cidade é a guarda municipal. Haverá treinamentos para os agentes e também a criação de uma corregedoria forte, dura e rápida, sob meu olhar e sob minha caneta. Se o agente da Guarda Municipal fizer besteira enquanto estiver armado, primeiro ele perde a arma, e provavelmente vai perder a farda também”, disse Marco Aurélio.
“Na padaria, o vigilante anda armado. O vigilante do meu prédio trabalha armado. Por que a guarda municipal não trabalha armada?”, indagou o pré-candidato do PRTB, que atualmente exerce mandato de deputado estadual.
Marco Aurélio prometeu que, caso saia vitorioso nas urnas em novembro, irá atuar para reduzir a insegurança nas ruas do bairro do Recife, área central da capital pernambucana e um dos principais pontos turísticos da cidade.
“Vamos resolver, com a guarda municipal, um problema de cara: o Recife Antigo. Lá, só tem três saídas e três entradas. No entanto, o que tem ali? Ninguém tem coragem de andar de dez horas da noite por ali. Guarda municipal vai trabalhar. Ele vai ter arma, gratificação, mas vai trabalhar para resolver problemas como esse”.
Apoio de Mourão
Sobre o apoio já declarado do vice-presidente Hamilton Mourão, também do PRTB, Marco Aurélio disse que espera contar com a presença do correligionário na campanha eleitoral e fez aceno ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“Eu não sei se Bolsonaro vem, eu quero que ele venha, mas Mourão vem. O vice-presidente já declarou apoio a nossa candidatura. Mourão já disse que estará aqui, dentro dos limites da agenda dele, como em atos à noite e em finais de semana”, afirmou.
Sobre PSB e PT, partidos que governaram o Recife nos últimos 20 anos, Marco Aurélio defendeu a alternância de poder, mas classificou a pré-candidatura de Marília Arraes (PT) como de oposição ao PSB.
“Acho que tem uma sacanagem com Marília quando dizem que ela não faz oposição ao PSB. Ela faz sim oposição ao PSB. Não concordo quando dizem que ela não faz. O outro fato é que acho que não tem só Campos e Arraes, acho que tem muitos outros. Ao mesmo tempo que faço justiça e digo que Marília faz oposição ao PSB, entendo que não podemos viver numa capitania hereditária. Não é possível que Pernambuco só tenha duas famílias inteligentes”, disse ao Paralelo Podcast.